"Drill baby, drill." Com essa frase, Donald Trump, o favorito na corrida presidencial dos Estados Unidos, incendiou a convenção do Partido Republicano, reafirmando seu apoio incondicional à perfuração de poços de petróleo e à queima de combustíveis fósseis. Esse posicionamento, que ignora as graves consequências ambientais, demonstra o compromisso de Trump em manter os Estados Unidos como o maior produtor e consumidor de petróleo do mundo.
Apesar das evidências alarmantes das mudanças climáticas, exacerbadas pela queima de combustíveis fósseis, o discurso de Trump revela uma verdade desconfortável: enquanto for lucrativo, o mundo continuará a extrair e consumir petróleo, seja para mover motores a combustão ou para gerar energia.
A Persistência dos Motores a Combustão
Embora existam esforços globais para eliminar os veículos a combustão, o fim desses motores parece cada vez mais distante. Diversas empresas, ao invés de abandonarem os motores a gasolina, estão redirecionando seus investimentos para desenvolver novas tecnologias de combustão interna. A Toyota, por exemplo, desenvolveu recentemente uma nova geração de motores pequenos e eficientes e está aberta a fornecê-los a outros fabricantes. A Stellantis, por sua vez, investe em motores que podem utilizar combustíveis sintéticos na Europa.
A Horse, uma joint venture entre o Grupo Renault e a chinesa Geely, exemplifica esse movimento. Com uma receita de € 7,4 bilhões e 19 mil empregados, a empresa produz motores a combustão e sistemas híbridos, com capacidade de fabricar 3,2 milhões de motores por ano, podendo chegar a 5 milhões. A Saudi Aramco, grande interessada na longevidade dos motores a combustão, recentemente adquiriu 10% da Horse, reafirmando sua crença na persistência desses motores no futuro.
Realidade do Mercado e Futuro dos Motores a Combustão
Mesmo com a crescente popularidade dos veículos elétricos, especialmente na China, os motores a combustão continuam dominantes. Modelos movidos a gasolina ainda são os mais vendidos, representando dois terços dos emplacamentos no primeiro semestre de 2024.
Em contraste com as políticas de eletrificação na União Europeia e no Reino Unido, que visam eliminar os motores a combustão na próxima década, os dois maiores mercados de veículos, China e Estados Unidos, não têm planos de banir completamente a combustão. Empresas como Ford, GM e Volkswagen estão reconsiderando seus compromissos com a eletrificação total, com algumas revertendo planos de investimentos em veículos elétricos.
Contradições e a Busca por Alternativas
Até Elon Musk, dono da Tesla e um dos maiores defensores dos carros elétricos, apoia a candidatura de Trump, apesar das contradições. Musk mudou a sede de suas empresas para o Texas, um dos maiores produtores de petróleo dos Estados Unidos, onde a penetração de carros elétricos é insignificante. Isso levanta questões sobre a dependência contínua de combustíveis fósseis, mesmo para veículos elétricos.
Evo Hydrogen: A Melhor Solução
Diante desse cenário complexo e contraditório, uma solução inovadora se destaca: o gerador de hidrogênio da Evo Hydrogen. Enquanto o mundo ainda luta para se afastar dos combustíveis fósseis, a Evo Hydrogen oferece uma alternativa sustentável e eficiente. Seu gerador de hidrogênio permite a produção de energia limpa, com economia no consumo de combustíveis fosseis e eliminação dos gases poluentes, reduzindo a dependência de petróleo e contribuindo para um futuro mais verde.
Com tecnologia avançada e compromisso com a sustentabilidade, a Evo Hydrogen representa uma solução viável para os desafios energéticos atuais. Ao adotar o gerador de hidrogênio da Evo Hydrogen, empresas e indivíduos podem fazer parte da transição para uma economia de baixo carbono, promovendo um futuro onde a energia limpa e renovável é a norma.
Fonte: AutoIndustria
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